O melasma é uma das doenças pigmentares mais difíceis de tratar, e que apresenta uma taxa de recorrência altíssima. Porém, isto não significa que tudo está perdido!
A causa do melasma é desconhecida, mas vários fatores estão envolvidos, entre eles fatores raciais, genéticos e hormonais. Mas é evidente, importantíssima e muito negativa a ação do SOL na piora do melasma. Na nossa região isto é ainda pior, pois temos um alto índice de radiação solar o ano todo.
O tratamento se baseia no uso do protetor solar e em cremes clareadores. De preferência o protetor deve ter um alto índice de proteção UVB, UVA e ter cor de base, o que aumenta a proteção contra a luz visível. A escolha do creme clareador deve ser feita pelo dermatologista, pois pode incluir alguns tipos de ácidos.
O tratamento complementar é o realizado no consultório. Ele pode ser uma grande ajuda quando você quer uma melhora mais rápida ou quando o tratamento feito em casa “estaciona”. Peelings, Microagulhamento, MMP (micro-infusão de medicamentos pela pele) e alguns tipos de laser podem ser indicados, mas sempre com muito cuidado e sob supervisão de um dermatologista, pois estes procedimentos podem agravar o melasma se realizados sem o preparo e orientações adequadas.
Geralmente, o processo de clareamento do melasma passa por um início mais rápido, onde o pigmento mais superficial é removido, e depois vem uma fazer mais demorada, quando tentamos mobilizar o pigmento localizado mais profundamente na pele. É importante ressaltar que muitas vezes o clareamento não é 100%, isto é, nem todo pigmento pode ser removido, restando sempre uma mancha residual. Isto ocorre mais frequentemente em melasmas antigos.
Mas posso garantir para vocês uma coisa: um melasma tratado é sempre melhor do que um melasma não tratado. Mesmo quando o clareamento não é total, a melhora da qualidade da pele é visível e faz toda a diferença!
Procure um dermatologista de sua confiança e comece a tratar o seu melasma. O seu bem-estar pode estampar a sua pele!